O Gato do Beco das Sombras
No velho beco do cortiço havia um gato,
Havia um gato no velho beco do cortiço,
Sozinho na sombra,
Vigilante nas trevas,
Seus olhos brilhavam enigmáticos e ameaçadores.
Quem sabe o que viam?
Sabe-se lá o que sabiam.
Seus olhos brilhavam enigmáticos e ameaçadores.
As sombras da alma e os princípios da calma.
Os gatos cercados de mistérios e belezas.
Os becos cheios de sombras e torpezas.
Quantas incertezas na cercania da mente,
Quantos demônios habitam nossos corações repletos de maldições.
Contudo, quando notamos um gato, nos olhando por dentro.
Ficamos absortos de pavor,
Cheios de clamor,
Completos de terror,
Repletos de torpor.
Num beco escuro e pavoroso.
Nos observando com olhos brilhantes,
Somos levados a duvidar da bondade.
De nossa sanidade...
Ou acreditar de uma vez em nossa maldade.
"Dalvis Din"