A NOITE QUE NUNCA VEM

A brisa da noite
é gelada como as
tuas carícias;

teus beijos têm o sabor
das algas marinhas,
em tempo de maré alta.

meus cabelos esvoaçantes,
embaralham-se quais
pensamentos desatinados;

meu vestido de baile
faz ondas como
os mares revoltos;

na ponte te espero,
como quem espera a
noite que nunca vem.
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 06/01/2017
Reeditado em 06/01/2017
Código do texto: T5873428
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