13501546_800943876707842_97739441134247896_n.jpg?oh=759e5b8ecbc691603c8ca618994308a1&oe=58CE4CB1
ESTILHAÇOS

Num corpo vazio gritam as almas profanas
Invadem corredores das mentes humanas
O som q' se assemelha é o que se tortura
Na mente é fato, é razão, é amor ou loucura.

Amontoados os estilhaços no coração poeta
Destilam um gosto amargo na alma inquieta
No previr, são interligados presente e outrora
No frio da noite, ouve-se choros até a aurora

Marejados olhares sigam-na na escuridão
Cuidado é preciso seguir em frente à razão
Coração atordoado pede abrigo à mão amiga
Sensibilidade à flor da pele, na carne abriga

O bálsamo curador que na alma previne
Algemas que machucam a carne que define
O quão a dor é bendita quando a alma aceita
As provas e expiações d' uma alma imperfeita

(Simone Medeiros)
19/06/2016
Simone Medeiros
Enviado por Simone Medeiros em 27/11/2016
Código do texto: T5836264
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.