Entre limos e lodos fétidos
A alma vegeta no limo e cavalga
em lodos fétidos enrosca-se
nas artimanhas dos dedos de algas.
A alma submergida e presa chora
Há ciclones dos alfabetos proibidos
Esquecidos soletrando a dor, o medo, doutrora.
Um frio gélido n'alma pestilento
desamarra o fundo do tempo truculento
emergindo versos doridos que invento.
A alma soluça as gotas pegajosas in glosa,
Busco sair da baía dos meus medos
Há um cais de esperança à minha chegada...
Num vislumbre visionário em prosa gloriosa.
(By Rachel KeKa Alves)