Renitência da Insanidade

Eu, catástrofe da metáfora,

Durmo sobre o mau agouro,

Anseio a apatia verso afora,

Solicito do penar sumidouro.

Transcendo-me na palavra,

Escrava do dialeto humano,

Mistura da mente que lavra,

A sensação do que é insano.

Abrigo a boca do estômago,

Da maçã do rosto que azeda,

Desta loucura de meu âmago,

Onde o fim nunca envereda.

Escuto gritos vindos do além,

Aonde não vejo importância,

Não suplico nem digo amém,

Apenas que cesse esta ânsia.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 04/07/2016
Código do texto: T5687186
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