Os Fantasmas de Nós Mesmos
Às vezes até mesmo a alma mais candente
Simplesmente apaga em sua intermitência
Quando nada agrada o mundo é reticente
Algo nos dá que causa certa reminiscência.
Será que o mundo ao redor some do nada?
Na realidade que jamais pensamos em viver
Será que a estranheza ocorre por temporada?
Será que não seremos o queríamos poder?
Parece vivermos em residências nos esmos
Na idiotia de uma neblina completa de vazio
Somos assim: Os fantasmas de nós mesmos
Na existência que não concorda com o sadio.
Este grande refeitório de energias complexas
Provém as mais diversas ideias travestidas
As simbioses são tantas que tornam reflexas
E tais mudanças nos tornam bestas indefinidas.