Prednisona

Não pensais que minha vida depende de ti: droga

Para mim tu és apenas uma espécie de adiamento: lamento

E graças a Deus aos homens que te formularam:acharam

Que és ínfima na tua composição:machucai o coração

E se pensa tu que meus ossos desfarelas: jamais!

Os vermes ão de banquetear meu corpo: morto

E tu, desgraça, cheia de efeitos colaterais: mortais

Se acabará em pó qual matéria prima: finda

Rirei, eu, depois, ao chegar aos céus: réus

Livre de toda Entorpecência por ti adquirida: in vida

Com meu espírito renovado: sagrado.

Poema dedicado ao fármaco que tomo há quase 2 anos.

Tainá da Mata
Enviado por Tainá da Mata em 07/06/2016
Reeditado em 18/06/2016
Código do texto: T5660536
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