Paralelo

Em uma terra devastada

De céu sempre cinzento

Fuligem esvoaçante pelo ar

O vento lamenta em um sussurro melancólico

A solidão é minha companheira

Tudo é deserto e estéril

As silhuetas dos prédios destruídos

Retalham o horizonte vermelho do crepúsculo

Sinto-me tão bem aqui

Esse é o meu lar

É para onde eu venho toda vez que você me vê pensativo

Queria que fosse real...

Eduardo Portela
Enviado por Eduardo Portela em 28/05/2016
Código do texto: T5649605
Classificação de conteúdo: seguro