Pássaro negro

Ventos tracejavam cortantes,

Enquanto penas negras surgiam

Um ranger de asas ao horizonte

A medida que lágrimas fluíam

Um pássaro negro enfim surgiu na amplidão

Oh, Deus..! O demônio trajado em plumas

Ele me olhava curioso, em meio a escuridão

Com palavras que saiam suaves e nuas

Ele me dizia com um sorriso travesso,

Batendo as asas de trevas para trás...

“Tu daqui não vais,

Mortal decesso.

Nunca mais...

Nunca mais....”