Noites em solidão
Tento adormecer...
Em meio à tempestade que me cerca.
Na noite escura...
Uma estranha loucura,
Faz com que eu me perca.
Não tenho medo da escuridão,
Melhor amiga e companheira.
Nessas horas a derradeira,
Assim esconde minhas lágrimas.
Momentos de fraqueza e solidão.
Nas palavras que balbucio, rimas.
Ao amanhecer...
Nenhum estigma da noite anterior,
Já sou acostumada, é assim e o que for.
Sou feiticeira dentro de mim...
Recriando castelos sem fim.
Não tente me entender, se deseja,
Meu ser se revela quando me beija.
Tudo tem seu início... Até conturbado,
Não cessa o pensamento pervertido.
A alma que no corpo adormecido habita,
Almeja por uma calorosa conquista.