Vilões

Das tuas lágrimas de sangue, pura maldade

Sorriso fel em mar revolto

Da desgraça que semeias, riso solto

Contentamento insano sem nenhuma humanidade

Entre quimeras quietude o teu veneno

Entorpecendo inocentes ao canto da manhã

Da tua boca infame escorrendo

Sentença cruel reluzindo à casca rubra da maçã

Corpo vazio alma ausente

Nunca foi proveito de empatia

Que do suplício alheio, se ria

Crueldade clara em sua maldade transparente

Dos angustiados rouba os suspiros

Cantando com unhas a lousa negra

Tecendo uma teia mortal de espinhos

Suas presas arrebata sem receio,

Sugando suas almas livres para o abismo