CASACO INVISÍVEL


Estou desesperada aqui
Essas barras não se abrirão para mim
E tudo que preciso é de você aqui!

Eu grito: - corre, estou caindo...

Ensina-me a diferença do certo e errado?
Os portões do paraiso não se abrirão para mim
Com essas asas quebradas

Sinto você, deitado ao meu lado
Estou fora do submundo
Você limpou a lama grudada em mim

Perdida eu sofria, quase me queimei
Como o fosforo que se joga no incinerador

Você sussurra palavras que eu queria ouvir

Eu estive aguentando firme
Mostre-me como é ficar em pé

Chega um momento que cada estrela que cai
A vida muda e gira
Se você ficar a vida será melhor
Você não mergulharia no inferno se não me quisesse

Joguei fora a lámina que eu usava para cortar corações

Por você renasci, epifania eu compreendi!
Mais vale, um coração junto ao meu, me querendo

Do que carregar corações roubados,
Sem dó, do sangue a escorrer..

Algumas coisas são melhores quando não são ditas

Iludida, pensava que o castigo seria enfrentar o inferno
As muitas vozes que ouvia, como uma esquizofrênica

Você vestiu meu corpo nu, com um casaco invisível
Como se fosse me proteger daquele lugar infeliz.
Teu amor, me salvou!
Teu amor, me salvou!

Vamos embora daqui,
Preciso do seu corpo nu, grudado sobre o meu.


Luamor

Metallica

http://www.youtube.com/watch?v=wn-XTg7WV2U


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Linda interação do mestre Miguél Jacó, obrigada, amei! Show!


DEPRECIE O TEU PAVOR.
 
Deprecie o teu pavor,
Traga o senso da cobrança,
Te judiar não é vingança,
Mas tão somente meu legado,
Quando te vejo prostrada,
Nasce em nós dois o encanto.
 
Jeito estranho de se dar,
Não tem da massa o consenso,
Da forma que eu mesmo penso,
Te faz a mulher feliz,
O exótico sempre te quis,
E um dia te desnudastes,
Dos costumes corriqueiros,
De um amor costumeiro,
E ao meu abismo te jogastes.
 
Quando o nosso sangue jorra,
Pelas veias transgredidas,
De certa forma afligidas,
Pela sugada feroz,
O inferno que há em nós,
Se faz em palcos da vida
E assim chegamos ao gozo,
Mesmo assustando ao povo,
Que em nosso ser se abismam.
Somos a seiva da vida,
 
Num cenário cadavérico,
Mas vemos nossas feridas,
Com outro padrão estético,
No horror temos prazer,
É nosso jeito de ser,
Somos frações deste universo.

Miguel Jacó
 Leiam>
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=52845
Luamor
Enviado por Luamor em 26/02/2016
Reeditado em 09/02/2020
Código do texto: T5556220
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