Jaz Destinada
Jaz destinada,
tua decendencia, e uma estrela apagada.
Me leve ao mundo mortal,
pra que eu seja ferida com sangue.
Tão imundo como deveria ser,
e essa vida é sua e demais ninguém.
Então me leve ao teu mundo de trevas,
quero ver pelas tuas ilusões,
os teus sonhos ocultos.
De um dia ter-me só pra si.
Voe...
como uma bomba sem rumo,
exploda....
arrase com toda a paisagem a tua volta.
E me leve onde jazia deitada,
a tua mão.
Incrédulos sepulcros,
delirantes na escuridão.
és tão leve como escuro.
E teu mundo não se vê razão.
E teus olhos tão pálidos quanto um grito.
Mas a morte é pura e fresca.
quanto um cadáver estendido na mesa.
Uma virgem deflorada,
mas você pode me dizer.
Se ela realmente vive...
entre nós...
Então como jaz destinada,
jaz vivida,
e teu rosto era tão jovem ante um tempo atrás.