Ao Silêncio da (D)existência

Essa minha vida ineficaz

Entre ser humano e fantasma

Nem em suicídio fui capaz

Sou a obliteração dos meus miasmas.

(D)existo desta felicidade cadavérica

Pois que não me é dado

Certamente faz-se forçado

Ante tal sensação falsamente feérica.

De todas as minhas fugas

Ao monte das minhas rugas

Um relato do perdimento.

Da minha língua, o freio

Da perda dele e do receio

O parto pela fonte de lamento.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 22/01/2016
Código do texto: T5519490
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