Ao Silêncio da (D)existência
Essa minha vida ineficaz
Entre ser humano e fantasma
Nem em suicídio fui capaz
Sou a obliteração dos meus miasmas.
(D)existo desta felicidade cadavérica
Pois que não me é dado
Certamente faz-se forçado
Ante tal sensação falsamente feérica.
De todas as minhas fugas
Ao monte das minhas rugas
Um relato do perdimento.
Da minha língua, o freio
Da perda dele e do receio
O parto pela fonte de lamento.