Das Orgias!
Segura cintura, cinta, brochura, testa atina,
Glóbulo no globo, aglutina a pilha, sentido,
Dois pares de peitos que afunila, lira insana,
Desce o cavalete, o risco, o traço, agonia do dia,
A mão que segura meu teso, chamas & ardências,
Remendos & fundamentos vazando pelas escadas,
Toda a tinta, pinta, tralha, troça, trocadilhos,
Duas fêmeas, ares diferentes, mentes, clemência,
Longa é a noite, trocados diurnos, efusões, gritos,
Atos conjuntos, apartes & banhos, toalhas, cama,
Fôlegos & gozos se multiplicando no infinito,
Repique, pique, nada restringe, senão o descanso,
Alucina, mede, geme, cria, vira, revira, goza,
Bocas pelo corpo, por tudo que satisfaz, entornos,
Carnes em brasas se roçando em volta da minha língua,
As mãos em cada peito, o choque que o orgasmo impõe,
Tamanha é a volúpia enquanto recupera o fôlego
Das orgias que urgem, voragem & vigores alastrados,
Não há alquimia que seja melhor...
Peixão89