Die Irie Rose.
"Ossian o bardo, era triste como a sombra..." -Alvarez De Azevedo.
Para Gisele Modesto. Com carinho.
É ela, é ela, é ela !!
Minha dama eterna,
Deitada sob sua alta janela !!
Tão formosa e bela,
Que por seus beijos, encararia mil feras.
Caminhei pelas tristes ruas de Lisboa,
Naveguei por languidos mares indícios,
Nunca achei uma dama tão formosa e boa
Como minha sereia dos pacíficos.
Ela estava deitada sob sua janela, com um sorriso esbelto.
Ela penteava seus belos cachos,
com sua pele: tão bela !!
Me aproximei de sua janela e trovei:
"Oh, meu amado amor !!
Sinto sua falta,
Em minha alma,
Viver sem você não tem valor
Meu amado amor,
Venha comigo dançar em campos floridos,
Amar sem precisamos ser vistos e sentir o calor de nossos corpos arder como o gole de um vicioso vinho."
Do alto da janela,
Minha bela donzela,
Abriu um sorriso e
Por fim, disse me um aviso:
" Bravo amante,
Por que estas delirante?
Navegaste por longos mares,
Cavalgaste por terras inóspitas
Conhecestes vários lares,
E muitas damas, com propostas impróprias.
Deleitasses de muitas formosas damas,
Dos beijos calorosos e de seus corpos ardentes."
"Minha amada Anja,
Dos cabelos de ouro.
Minha amada musa,
Dos olhos de prata.
Contigo, descobri minha alegria.
Contigo, soube o que é amar.
Contigo alcancei o paraíso.
Contigo desejo ficar.
Não existiram outras damas em minha vida,
Apenas TU, minha amada.
Apenas TU importas.
Não existiram outras amadas em minhas viagens, pois tu me vinha a mente como miragem apenas a ti, meu pensamentos pertencem."
A dama no alto de sua janela,
Tão formosa e bela,
Encarou-me com seus belos olhos de prata.
Jogou-me suas belas tranças tranças cacheadas e por fim rogou:
" Se realmente meu amor preservou,
Se realmente apenas em mim tu sonhou,
Venha deleitar de meus profundos lábios, sentir o calor de meu braços e por fim, deleite-me como se fosse tua escrava"
Subi-lhe pelas tranças
Ao céu alcancei.
Hoje aquelas lembranças,
São tão vivas que nem sei.
Foste minha ultima noite com minha Anja,
E hoje, ainda lamento por sua ausência.
ROGO PRAGAS AOS DEUSES, que a levaram,
E hoje escrevo isso, deitado sobe sua cova.
-Kaysel Rose (Leo Sumi)