Caminho rubro
Deitarei a última gota rubra
E marcar por onde passei
Não me serve mais este sangue
Se minha alma à tempos deixei
De cada gota vai-se uma memória
E de cada memória uma dor
Dor que não foi socorrida
Neste trajeto ausente de amor
Nascerão nestas trilhas tingidas
Flores cobertas de espinhos
Ninguém verá sua beleza
Ninguém as colherá no caminho
Foi-se a última gota
Já não resta sangue nem alma
Podes tombar corpo morto
A terra agora te acalma