Os Ossos

Meu templo organizado

Entre vértebras eufóricas

Em tempo sincronizado

Das confissões alegóricas.

Sou feito de ossaturas

Diante do pensamento

Onde tornemo-nos tessituras

Invisíveis no firmamento.

Somos peles necróticas

Nos necrotérios da realidade

E as felicidades neuróticas.

Somos ossos em densidade

Na renúncia das nossas óticas

Dos destroços da insanidade.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 31/12/2015
Código do texto: T5496084
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