Os Ossos
Meu templo organizado
Entre vértebras eufóricas
Em tempo sincronizado
Das confissões alegóricas.
Sou feito de ossaturas
Diante do pensamento
Onde tornemo-nos tessituras
Invisíveis no firmamento.
Somos peles necróticas
Nos necrotérios da realidade
E as felicidades neuróticas.
Somos ossos em densidade
Na renúncia das nossas óticas
Dos destroços da insanidade.