A Harmonia Bucal

Me sinto intenso

Como um eclipse

Na distância do vazio

Conspicuamente calada

Como a palavra falada

E a intenção do cio

Desenhada na elipse

De tudo que penso.

As frases harmonizadas

Das loucuras de agora

Na convenção insana

Entre sensações intuitivas

Onde as vozes são ativas

E na passividade mundana

Na órbita falida da hora

A querer curas fidelizadas.

Essa baboseira secular

Não é testemunha ocular

Do raciocínio pecador.

Sou um homicida anelar

De uma vida a cabular

Na vitalidade do ardor.

Onde solenemente

A morte independente

Abraça a alma indigente.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 25/12/2015
Código do texto: T5490630
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