O Mau Presságio
A vilania cobre o rosto
No silêncio das brumas
Esse vento indisposto
Induz o peso nas plumas
No abraço do desgosto.
O suspense nímbico
Paira a dose mortuária
O tal sistema límbico
Em desarmonia obituária
No lépido vazio cínico.
As gargantas se prendem
As dúvidas se multiplicam
O cinzento desconhecido.
As loucuras nos ascendem
Nossos pavores implicam
O mau presságio concedido.