ESCURO
Seu veneno: suave deleite sensual
Suga, envolve, se espalha, me consome
Transcorre pelas minhas veias
Molhadas de sangue quente
Diga-me palavras sujas
Repletas de lâminas que transpassam
Desnuda da vergonha esse ser que te quer
E cobre, e foge, e volta
Cala-me nua
Beija-me infinito
Hoje eu canto e anseio
Todos os temperos
Estou com saudade da sua saliva
Armadilha: sua ligação
Rouba-me, me sequestra
Leva-me para o submundo
Toca-me sem censura, sem frescura
Não diga que me ama, mas alimenta essa chama
Só por uma noite, só por um suspiro
Alastra-se pelo meu corpo
Mata-me devagar
Aprisiona no peito o gemer
Da submissão divina, a escuridão
Você Roubou todas as cores do mundo
E me deu, mas eu só gosto do preto
Roupa preta que exteriorizava
Tudo que eu sentia
Alma triste, sombria...
Sua amante perfeita
Você com seu manto benfeitor
Embora negro me recobria
Luamor
Seu veneno: suave deleite sensual
Suga, envolve, se espalha, me consome
Transcorre pelas minhas veias
Molhadas de sangue quente
Diga-me palavras sujas
Repletas de lâminas que transpassam
Desnuda da vergonha esse ser que te quer
E cobre, e foge, e volta
Cala-me nua
Beija-me infinito
Hoje eu canto e anseio
Todos os temperos
Estou com saudade da sua saliva
Armadilha: sua ligação
Rouba-me, me sequestra
Leva-me para o submundo
Toca-me sem censura, sem frescura
Não diga que me ama, mas alimenta essa chama
Só por uma noite, só por um suspiro
Alastra-se pelo meu corpo
Mata-me devagar
Aprisiona no peito o gemer
Da submissão divina, a escuridão
Você Roubou todas as cores do mundo
E me deu, mas eu só gosto do preto
Roupa preta que exteriorizava
Tudo que eu sentia
Alma triste, sombria...
Sua amante perfeita
Você com seu manto benfeitor
Embora negro me recobria
Luamor