AS VEZES EU SANGRO
Nada que neste mundo nasce
Eternamente existirá
Nada, que com bons olhos vi
Durou necessário tempo
Para que meus pensamentos tocassem
Sem pele, da pele, o sabor eu sentisse
Se um dia, em meu peito, floriu o amor,
Neste dia, meus olhos já não puderam ver-te
Se a beleza da rosa tens, com que comparar-te posso?
Se até a aurora, diante bela, ao amanhecer
De ti ciúmes tem.
Oh olhares gélidos que me transpassam a alma
Qual, do soldado, frio aço a varar-me o peito
Se fosses meu, defender-te-ia
Com o sangue que a vida me dá
Mas não, não sou eu quem defendo-te
Mas, tu que me matas
As vezes eu sangro!
Luamor
Nada que neste mundo nasce
Eternamente existirá
Nada, que com bons olhos vi
Durou necessário tempo
Para que meus pensamentos tocassem
Sem pele, da pele, o sabor eu sentisse
Se um dia, em meu peito, floriu o amor,
Neste dia, meus olhos já não puderam ver-te
Se a beleza da rosa tens, com que comparar-te posso?
Se até a aurora, diante bela, ao amanhecer
De ti ciúmes tem.
Oh olhares gélidos que me transpassam a alma
Qual, do soldado, frio aço a varar-me o peito
Se fosses meu, defender-te-ia
Com o sangue que a vida me dá
Mas não, não sou eu quem defendo-te
Mas, tu que me matas
As vezes eu sangro!
Luamor