EU TE CONVIDO PARA UMA VIAGEM
 
Nenhuma noite se parece com outra noite
Cada noite tem sua magia
Eu tento me embriagar
Da essência das noites de inverno
 
Nenhuma morte se parece com outra morte
Cada morte tem seu gestual
O último suspiro parece ser um hiato
Entre o que foi aquele corpo no mundo
 
Teu berro cinzento ecoando entre paredes de concreto
Eu sintetizo tudo como se estivesse remixando
Teu grito de horror diante de um inseto gigante
Teu grito de horror diante da podridão
Eu te compreendo
Eu te convido para uma viagem
 
Nada nesse mundo vale
A baba de um vagabundo pela noite
A moeda perdida pelo bêbado
A mão pedindo ajuda
 
Eu te convido para uma viagem
Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 14/12/2015
Código do texto: T5480240
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