INFELIZ

Além de um corpo sem alma
O meu amor morreu um pouco por dia
Acabou o amor no meu coração

Que se tornou um enorme deserto vazio
Seco e árido
Hoje escrevo minhas últimas palavras de dor
E deixo aqui

Minhas últimas lágrimas
Amou o quanto teve forças
Lutou até perdê-las
A derrota de uma corajosa

Dói mais que a derrota de um covarde
Farei você sentir o peso da minha fúria
Daquele amor, só restou estes versos amargos, m-u-d-0-s

Que para sempre gritará dentro de ti
Como uma sinfonia triste e sem fim
Não se deve esnobar um amor puro assim

Pois não há dois na mesma vida
Ai como o mundo é justo, então
Guarde meus versos de amor com você
Quando o remorso gritar dentro de ti

Use-os como lenço para secar tuas lágrimas
Ouvirá um lamento triste
É a minha imagem que te invade a todo momento
Curta a sua sofrência, Ó Infeliz!

Luamor


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Interação linda de Cristina, obrigada, amei! Show!


Na sofrência do meu verso
Você mesmo poderá concluir
Os desvarios do teu eu perverso
Aguarde infeliz o que estará por vir
Estou triste e corroída de fel e céu
Um verdadeiro e arfante disparate
Te amei desbragadamente doce como o mel
Fato é que tu aqui me abandonaste
Sentirás meu cajado enluarado que arde
Vingança de coração sofrido e partido
Comprovarás a fúria pois fostes covarde
Não deverias ter me maltratado assim querido
O remorso virá com o tempo eu tenho dito
Saberás o que é uma dor cruel assaz real
Ouvirás dentro de ti sempre o eco do meu grito
Saberás enfim o que é um sofrimento brutal


Cristina Gaspar
 
Leiam>http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=167551


Linda interação do mestre Miguel jacó, obrigada, amei! Show!


NÃO JOGO PRAGAS.

Eu não vou conviver com a maldição,
Destas pragas me jogadas por você,
Quando antes pretendias me ganhar,
Me dizias que eu tinha tudo que desejas.
 
Mas um dia nossas almas se estranharam,
E em tremedeiras tivemos as carnes aflitas,
E de repente tu sem mais me esculhambastes,
E dissestes que por mim não mais tu viça.
 
Cada vez que me recordo das noites quentes,
Em que juntos acendíamos as velas pretas,
E teu corpo eu massageava com meus dentes,
Ainda me lembra como eram lindas tuas caretas.
 
Sigo meu rumo não virei ao te encontro,
Nos meus desejos os teus beijos já sepultei,
Hei de lembrar para sempre das tuas entranhas,
Pois muitas vezes entrando nelas me completei.
 
Não jogo pragas em quem um dia me confortou,
Que o teu destino te afague e a faça feliz,
Quando comigo te tratei como uma dama,
Tomas cuidado para não tornastes uma meretriz.

Miguel Jacó
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http://www.recantodasletras.com.br/autores/migueljaco
Luamor
Enviado por Luamor em 15/10/2015
Reeditado em 18/10/2015
Código do texto: T5415526
Classificação de conteúdo: seguro
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