ECOS ETERNOS DE UM POETA MALDITO FRENTE À MORTE - ALEXANDRINOS BRANCOS
A chama etérea acesa ao túmulo se vai,
Para findar-se, enfim, num beijo intemerato,
No Nada, esse absoluto abismo e eterno mar
Em que se perdem alma e senso, anelo e sono!
Ironia da vida, estátua de Perseu! —
Fito a morte, no entanto. E sei: precisará
Dar o melhor de si para de mim dar cabo.