A CÁTEDRA DO MERIDIANO - MEDIEVAN
A CÁTEDRA DO MERIDIANO
MEDIEVAN
Cortava os pulsos
no secreto calabouço vazio
um dia frio deposto
covarde foi ao abismo
gritar por ela
por aquela
que desafiou seu sono
seu sangue era fresco
num afresco da porta
de entrada
toda noite passada
noite seguinte
um brinde louco histérico
de vinho doce
sanguíneo
das uvas videiras do castelo
tomava
vela flor de mandrágora
agora acendia sozinha
poderia tê-la matado
poderia ter-me vingado
deixando viver
perdida na floresta
ao encontro dos lobos
dos corvos da esteria
do lago pântano envelhecido
poderia ter querido
trazer seu corpo
embranquecido
desacordado
num véu vermelho
pingando essências
do bálsamo de lótus
das vinhas de palmas
criptarizada num vidro fosco
no oco coberta
de folhas
vitrine de vermes malditos
seriam
comendo tua carne
aos olhos famintos
dos convidados
servidos numa mesa ao lado
vertendo suores
vendendo almas
no altar de mármore
com dentes de sabre ao redor
colhendo espíritos
cavernosos
espíritos caprichosos
só aparecem
nos olhos
na infinita íris
lá dentro matizes
felizes indomados
sonhos que tive
na delicia frutiva dos
seus corpos...
The CHAIR OF MERIDIAN
MEDIEVAN
Cut wrists
the secret dungeon empty
a Cold Day deposed
coward was the abyss
yelling for her
by that
who challenged his sleep
his blood was fresh
a door fresco
input
all last night
next evening
a crazy hysterical toast
sweet wine
sanguine
the vines of the castle
took
flower candle mandrake
now lit alone
I could have killed her
I could have avenged me
leaving live
Lost in the forest
to meet the wolves
Esteria of Crows
Aged swamp lake
I could have wanted
bring your body
whitened
unconscious
a red veil
dripping essences
lotus balm
Palms vineyards
criptarizada a frosted glass
the hollow covered
leaves
of vermin damn window
would
eating your flesh
the hungry eyes
guests
served on a table next to
pouring sweats
selling souls
the marble altar
saber-toothed around
reaping spirits
Cavernous
capricious spirits
only show
in the eyes
the infinite iris
inside shades
happy untamed
I had dreams
the delights of frutiva
their bodies ...