Agonias.

Agonias.

Nos labirintos desta estrada,

Percebo e tenho a certeza,

De um riacho de almas pranteando,

Há foices, cortando as lágrimas.

Pouco se deseja de uma arte,

Onde os lobos cresces e uivam;

Entre as bocas dos leões famintos,

Por um dia perfeito conosco.

Onde a hora vem à me revelar,

Na cria que consome minha alma,

Que nos meus olhos, têm vísceras.

Seguindo as agonias do solo.

Com o sangue da morte cinzada,

Os albatrozes, me tornando, imundo.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/07/2015
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