Imortalidade

Nos sulcos da parede úmida a neblina invadiu, eu em minha sede torturante resisti procurar presa, caças incessantes sempre frustadas, caninos afiados e solitários, garras gastas, impotentes, em minha solidão eterna invejei a mortalidade.

Denise Brunato
Enviado por Denise Brunato em 23/07/2015
Código do texto: T5320976
Classificação de conteúdo: seguro