Despida de ti
Agora despida deste amor
Rumino o passado
Como um cão flagelado
Devolva-me a doçura que te dei
Não es digno de abrigar
Nem mesmo de mencionar
As palavras que a te dediquei.
Restitua minha brandura
Com a ausência de tua figura
Afaste-se de mim
Es um abutre indigno e ruim
Distancie-se
Vá daqui
Vá para bem longe
Deixe de existir,
ao menos em mim.
Enide Santos 16/06/15