PRESAS
Enterrei minhas presas em um coração
Pude senti-las queimarem
E meus ossos doerem
Esperando silenciosamente que as sombras falem
Ainda espero...
Com minhas palavras lamentosas e gélidas
Que me põe em um ângulo cruel e derradeiro
Poderia eu não sentir frio?
Poderia meus olhos não marejarem mais?
Por uma ânsia incontrolável de algo que tenha;
real circunstância
Em um instante minhas mãos predadoras
Tocaram minha garganta,
A invulnerável presa
Somente eu sabia que estava esperando para morrer;
O tempo todo pude sentir;
Minha boca sangrar e os ossos doerem
Mas ainda sim, eu esperei
Ainda espero...