MIRTES E A ORDEM DO VENTRE
INTIMUS VOX
Rios que formam lagos
Lagos diversos
No vale do Aliém
Além das colinas
Perto das corredeiras
Beiras floridas
Outras passam o tempo
Contando galhos
E pássaros
Nuvens de plumas
Enfeitam o dissabor
De Lilith
O templo não acusa
Não se usa
O templo pra pensar
Ergue-se o que é imenso
Sobre o pequeno
No altar da Ordem
Fagulhas não tem lugar
Onde o que verte
Vem primeiro perguntar
De onde veio
E o destino escolhido
Lilith visita
As paisagens do
Seu belo jardim
Ouve o canto de tudo
Cantam tudo
Em volta do que é eterno
Desce a possuída
Dos ventos covardes
E de heróis vencidos
Vingados por Minerva
Nas eras que se foram
Âdora não me entende
Ou não me vê
Seus olhos estão em mim
Como o nascimento
Das estrelas posso
Viver
Posso sentir
Posso também esperar
Levou consigo
Mistérios do descaso
Trazidos por Seth
Há um ritual
Escrito com pena
Sem medo do que é pena
E compadece
Ouça-me oh irmã
Dos ares e da terra
Entre os insetos
Voaste muito longe
Tão perto que estava
Do pergaminho
O ninho das aves
Que prospera no Aliém
Cuida do desabrochar
Do que também não é flor
Mas se abre ao sol
O velho hermita guardião
se entregou a Seth
pela vida maldita
que se entrega
é a mim tão somente
que deva vir
nenhuma de vocês
guerreiras do passado
obras do milenar
que agora renascem
atributos do meu reino
tem liberdade
p’ra decidir
sobre o espírito
dos perdidos
Âdora responde calada
Entre as árvores
Por sombra que vaga
Onde Lilith
Numa canoa enfeitada
Desliza sobre águas
Calmas
Tão diferentes
De sua alma
O oráculo aguarda
A luz de eclipse
Onde o culto
Que abre o portal
Do entre-mundos
Adornar-se-á de perfumes
Na chegada do Grande
Deus Hórus
Sei que estás lá
E que vem até aqui
Me ouvir lamentar
Sua decisão não foi sábia
Os terrenos
Se ofendem
Seus olhos são meus
Oráculos de áurea
A divina videira
Cai em prantos-frutos
Se o fruto colhido
Das entranhas
Foi banido sem espera
As cinzas em Niferús
São cinzas impuras
Clamarei a Virmínia
Que chame as
Damas da coorte
E a troiana-liberta
O que foi covarde
na idade dos novos ventos
Lá não deve ficar
Traga os corvos-azuis
Recolham todo erro
Do lugar
Preciso voltar a Niferús
Antes do novo poente
Sem que nenhuma semente
Que não brota
Lá esteja partida
Terás o anel do encanto
Banido de Miédrus
Até a nova lua
Perder o brilho
Na noite do banquete
Voltará a descender
De minha Ordem
Cuide do preparo
De teu templo
“E dos vivos andantes
Que caminham
“Levantando pedras”
Esta era pede o silêncio
Do passado
Aquilo que não tem guerra
Mas vive entre nós
Vingado
Apenas desce ao abismo
Pelas minhas mãos.
MIRTES AND THE ORDER OF THE WOMB
INTIMUS VOX
Rivers that form lakes
Lagos diverse
In the valley of combine
In the hills
Near the rapids
Flowering borders
Other spend time
Counting branches
And birds
Down clouds
Adorn the unpleasantness
Lilith
The temple does not accuse
Not used
The temple to think
It stands what is immense
On the small
In Order of the altar
Sparks has no place
Where the shedding
Comes first ask
Where did
And the chosen destination
Lilith visit
The landscapes of
Its beautiful garden
Hear the song of all
Sing all
Around what is eternal
Go down the possessed
Cowards winds
And Losers heroes
Avenged by Minerva
In eras gone by
Adora not understand me
Or do not see me
His eyes are on me
Like birth
Stars can
Live
I can feel
I also expect
He took with him
Neglect of the mysteries
Brought by Seth
There is a ritual
Writing with pen
Without fear of what is worth
And compassion
Hear me oh sister
Of air and earth
Among insects
Voaste far
So close that was
Parchment
The poultry nest
That thrives on combine
The blossoming cares
The flower which is not
But opens to the sun
The old hermit guardian
gave Seth
the damned life
that delivery
is to me so only
that should come
any of you
warriors of the past
the ancient works
now reborn
attributes of my kingdom
is free
p'ra decide
on the spirit
the lost
Adora responds dead
Among the trees
By shadow wandering
Where Lilith
A decked canoe
Glides over water
Calm
So different
Of his soul
The oracle awaits
The eclipse of light
Where the cult
That opens the portal
The between-worlds
Adorning will be perfumes
On arrival of the Great
God Horus
I know you're there
And coming up here
Hear me whine
His decision was not wise
Land
Resent
His eyes are my
Oracles of golden
The divine vine
Breaks down in tears-fruit
If the fruit harvested
Bowel
Was banned without waiting
The ashes in Niferús
Are gray impure
I will call the Virmínia
To call the
Cohort of ladies
And the Trojan-releases
What was cowardly
in the age of new winds
There should not be
Bring-blue crows
Collect all error
Place
Do I need to Niferús
Before the new setting
Without any seed
That does not spring
There has broken
You will have the charm of the ring
Banned from Miédrus
Until the new moon
Lose their luster
On the night of the banquet
Will again descend
From my Order
Take care of preparation
Of thy temple
"And the errant living
Hiking
"Lifting stones"
This was asking for silence
Last
What no war
But lives among us
Avenged
Just down the abyss
Through my hands.