Noturnos

Vampiros nada sentem

A não ser o sangue pulsante nas veias

O sol que os deixa em cinzas

Seu coração que não bate, já sem vida

O luar que o acompanha todo dia

Suas presas que sugam o sangue alheio

Tão belos e imortais, estão nos pesadelos

A noite é nada mais que sua sombra enrustida

Sua casa um castelo toda rústica, um cemitério

Como o vento ele vaga a procura de companhia

Em seus braços dorme um cadáver por dia.

Dekatria
Enviado por Dekatria em 19/02/2015
Código do texto: T5142050
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