Presas

Sinto que estou voltando às origens dos meus antepassados...

A doença e praga que se arrasta, na verdade eu queria ser outra coisa.

Quero viver na escuridão, em um sepulcro solitário, minha sepultura, meu berço.

Alimentar-me do sangue alheio

Viver para morte, matar para viver.

Dormir quando amanhecer.

Quero que minhas presas

Agarrem o pescoço de alguém

Sugando sua fonte de vida

Dando-me prazer...

Sou como um ceifador

Procurando alguém solitário...

Movendo-me junto às sombras

Eu sou a sombra que caminha sozinha.

Sinos que badalando em uma noite nebulosa

Eu escuto aos uivos e volto para casa

Recolho em meu berço antes que de novo parta.

Dekatria
Enviado por Dekatria em 02/02/2015
Código do texto: T5122840
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