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MARCAS
Caindo pelo precipício de seus medos
Te vejo no escuro tardio
Mais uma vez mergulho junto para te salvar
Por alguns dedos eu não te pego
No final de mais um poço
Eu te vejo afundar sozinho
Nem todo amor do mundo
Te salvarão se não quiser de Érebo
Lágrimas enlouquecedoras de desespero
Meu rosto marcado pelas suas marcas
Nossos batimentos se confundindo com lamentações
Sinto que vou junto com você
Minha boca sussurra seu nome para não te assustar
Cadê você amado?
Suas ilusões já são minhas
Mais algumas de suas marcas em meus sonhos.
Não fico sem você ! Até que ponto eu cheguei?
Mas... quem cuidará de nós?
Juntos entrelaçados pelo nosso criado destino
Já são nossas as suas marcas.
Uma poesia gótica do que é perder-se por alguém sem futuro, inebriado por seus vícios e pecados.