BRAVATA

Eu sou um imperador lapidado em mármore;

Tão suave como uma tempestade

As cicatrizes que cobrem meu corpo;

São prateadas e douradas

Meu sangue transborda;

Rubis e pedras preciosas;

Que mantém minhas veias quentes

De alguma forma;

O fogo achou um lar em mim

Eu estou me adaptando a isso;

De alguma forma

Antes gritavam meu nome;

agora o sussurram

Estou me movendo silenciosamente;

como uma briga

Enquanto ouço a batida constante e oscilante

Que faz meu coração parar

Eu queimo a largada;

As cores desaparecem pelo caminho

Há tantas coisas aqui em baixo

Não é necessário observar as estrelas

Enquanto meu corpo quebra silenciosamente

Ainda sou capaz de sentir essas batidas oscilantes

Destruírem meu coração

Nicolas Correa
Enviado por Nicolas Correa em 19/12/2014
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