Morte
Ó Morte
Tu que és meu consolo
E minha liberdade...
És calma e polida, doce e dançante,
Sutil e triunfante...
Oh tu, com suas gélidas mãos da verdade
Meu amor minha bondade
A ti entrego todo meu amor e maldade...
Oh morte amiga, morte querida,
Tão em hora chegaste,
Nada mais aqui quero
Nada mais desse lugar espero.
Apenas deitar em seus braços de veludo
E para sempre em paz,
Eterna sua companhia materna
O barco do nunca remar.