noite da tempestade
Dos quatro cantos da respiração da alma da floresta vestida pelo manto vermelho do sacrifício macabro que lambeu a sujeira das botas da rainha vadia.
Fogo das setenta velas pretas,
esquenta os sonhos de uma alma poluída por desejos suicidas trancados no banheiro abandonado por gritos e gemidos que séculos de frio e calor transformaram o anjo em uma estátua que chora rios de lama na tumba do rei dos vivos.