catedral

Dias cinzas nos olhos do anjo mudo

não muda o mundo que implora pelas esmolas santas da boca do sacerdote sujo

agua benta com veneno de rato

homilia que vem forte como um vento fria que colocá o Judas de pano virado de costas pra parede das lágrimas de sangue.

Agora a chuva cai

e o esgoto da alma explode

minha dor fica de joelhos e grita

Não sou um santo

Não sou um santo

Não sou um altar de ofertas invisíveis

Tudo e diferente na hora do julgamento final e a capa preta beija a boca da noite.

fred albano
Enviado por fred albano em 09/11/2014
Código do texto: T5028723
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