Minha amiga como eu gostaria de te conhecer,
Esquecer a este podre mundo.
Esquecer todos e tudo.

Minha amiga como gostaria de conhecer teu rosto,
Sobre este corpo sujo de erros.
Minha amiga,você faz parte dos meus devaneios,

Minha amiga, estou cheia de dor.
Tudo culpa do amor.
Queria te conhecer quando feto,
Mas teu aperto não foi suficiente.
Queria te conhecer quando criança,
Mas de minha família se fez a esperança.
Queria te conhecer quando adolescente,
Mas,teu mundo não me quis.
E,teu sorriso, foi do meu vivo e meu coração feliz.

Minha amiga morte,
Toda vez que quis te conhecer,
Você me deu a sorte "azarada" de viver.
Não te julgo em nada,
Mas, desse jeito não dá.
Queria morrer para quem sabe  um dia amar.
Ou então,voltar a ser pó,
E,não precisar retornar à vida.
Esquecer tudo.
Pois de mim,o mundo não precisa.

Faça,minha amiga,
Eu explodir como nuclear algiva.
Neste mundo não dá mais,
Minha vida não está e paz.
Quero tanto te conhecer,minha amiga.




Esta poesia foi manuscrita em 28 de Janeiro de 1991. 
Um livro que intitulei como:"As Flores do Mal."
Foram bons momentos que vivi durante este ano.
Agradeço a todos que conheci.Obrigada.