Soturno

Soturno como o amenizar da alvorada

Jaz moribundo em meu quarto

As volúpias que me enfeitiçava as ideias

Sem ter mais seus lábios vaporosos!

Cismando em meu consciente pesaroso, as estrelas!

Até minhas d' alvas não brilham em meu coração.

O que me resta? A penumbra para mim é mais bela

Leviano pelos próprios pensamentos.

Ignoto, ah! Como sou, malfadado não sabes nada

Sou uma pluma sem penas um sol sem raiar

No alto do céu há uma colcha prata

Nem mesmo ela brilha para mim, o que me restas?

Me restas ti, mas venha logo para diante de mim!

Para que eu possa aterrissar minha fronte em teu sorriso

Para que minha alma escura vire penumbra

Alma pura! Não demore mais, venha para perto de mim!

Emanuelrabelo
Enviado por Emanuelrabelo em 14/10/2014
Reeditado em 02/04/2020
Código do texto: T4999224
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