Do cemitério e exumação
Da névoa obscura
Surge a figura taciturna
ao raiar do dia,
faço-a minha companhia
Sozinho neste cemitério
vim contemplar a morte
Pois da vida,
não sei mais que quero
No frio noturno
vi meu reflexo sob o túmulo,
túmulo ornamentado
Onde repousa um pobre diabo
que já foi amado e odiado
mas no fim das contas
tornou-se apenas um peso,
até o túmulo a ser carregado
onde hoje é exumado.