procissão dos mortos
noite desenhado com lapís preto,onde o vento vai riscando os mantos pendurados em sonhos distantes,e assim as ladainhas vai gritando nos ouvidos do soldado de pedra.e o negrume vai aperdando o medo do menino de rua e das baradas sujas do castelo do barão,ventro treme ideias e conspirações,ventos fortes doentes e crueis,leva as velas pretas e derreta tudo nos olhos do poeta,que morreu de medo de acordar vivo.