Entra nos meus pesadelos
Entra nos meus pesadelos,
onde se encontram
castelos abandonados,
que nenhuma luz penetra.
Tu verás os fantasmas
das minhas ilusões mortas,
contemplarás os esqueletos
que andam sem descanso.
Em cada árvore apodrecida,
ressecada e sem vida,
corvos se lamentam,
lúgubres e agourentos.
O amanhecer nunca chega,
aqui a noite é eterna.
Mas a lua quase
não brilha nesta
atmosfera de desolação.
De forma que tu vagarás,
trôpego e às cegas,
sozinho e medroso,
ansiando por consolação.