Silenciosamente

O preto que visto não está na pele

Nem sequer se vê tatuagem que demonstrem o que sou.

Decomponho o sinônimo do amor em minh'alma.

A calma de ser o que faço, Traço um pedaço de mim.

Apresento um silêncio sem medo.

Meu brinquedo é a escrita.

Apresento aqueles que amam ler.

Viajo em toda parte,

Numa arte, gótica que venço dentro de mim.

Vou a inquisição, e a transformação industrial.

Sou inquieta na revolução de Joana D'arc,

Sou infiel nas quimeras de Hércules.

Nasci na democracia da Grécia,

Onde até Brutus me matou.

Sou águia que busca ao longe.

Simplesmente vejo meu nome na lapides de heróis e bruxas.

Sou a vontade da escrita pitoresca, e defino na geometria de cada letra

A minha vontade de ser poeta.

Aqui termino no horizonte a vida que cerra meus olhos.

Aos colegas de Artes, Língua Portuguesa, Matemática, Filosofia, História e principalmente aos Químicos. In memorian Ayrton Senna do Brasil, que hoje faria 54 anos.

Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 21/03/2014
Reeditado em 21/03/2014
Código do texto: T4737997
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