Libertação
Às margens de mim
num funesto deleite
minha alma chora (ou sorri) em silêncio, observando.
Remoendo sorrisos de outrora
tragando as dores e as magoas que agora jazem
adormecidas na palidez do meu corpo rígido,
sem vida!
Que toquem as trombetas
Que sopre o vento que anuncia o caos
ou simplesmente os sinos da igreja;
é hora de lágrimas caírem em vão
E sorrisos ocultos se abrirem.