Libertação

Às margens de mim

num funesto deleite

minha alma chora (ou sorri) em silêncio, observando.

Remoendo sorrisos de outrora

tragando as dores e as magoas que agora jazem

adormecidas na palidez do meu corpo rígido,

sem vida!

Que toquem as trombetas

Que sopre o vento que anuncia o caos

ou simplesmente os sinos da igreja;

é hora de lágrimas caírem em vão

E sorrisos ocultos se abrirem.

Paulinho Souza
Enviado por Paulinho Souza em 27/01/2014
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