Isolamento masoquista...

A felicidade não mais consegue ultrapassar as barreiras do meu rancor. Sonho que me beijes novamente, me beijes com o beijo da morte e me toques com mãos frias de defunto.
Ceifarei meu ódio e depois tentarei ressuscitá-lo. Me embriagarei para esquecer minhas aflições, esperando não ter uma ressaca para contar história.
Injetarei uma superdosagem de tarja preta e altas doses de calmantes, terei uma intoxicação tão forte que não se possa fazer uma lavagem estomacal. Algo que me ajude a morrer...
Nossa união estimula
o meu apetite pela insanidade
e me faz pensar que sofrer em excesso é natural. Uma lâmina fina desliza e raspa minha pele, deixando uma cicatriz na alma, sem coragem não consigo romper a artéria principal ...
O espelho não mente, mas nem sempre reflete toda a verdade. Sob o luar acolhedor reflito sobre meus erros, me sinto fraca e incapaz graças a uma vida passada mais do que conturbada. A angústia me faz sua escrava, vivi dias de depressão oriundas do inferno, pensamentos melancólicos
habitam minha mente.
Nesta vida incrédula sangro pela tua ausência. Alma negra e corpo de pecado. Sinto um desejo suicida e
te dedico a minha vida.
Spectatore
Enviado por Spectatore em 15/01/2014
Reeditado em 16/01/2014
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