Nem demônio, nem anja.
Nem demônio, nem anja;
É só uma bela criança,
De asa, e de franja.
Eis um grande segredo,
Seu óculos esconde a menina,
Que dos olhos camuflara o medo.
Não mentem, as suas lentes...
Refletem o receio que sentes.
Talvez anja, Talvez demônio;
Uma incompreendida jovem,
Talvez seja o sinônimo.
Nem moça, Nem criança!
Uma jovem, que da infância perdera;
Sem fé, Nem esperança!
Sempre apanhara, de pau e madeira.
Um monstro, fora criado!
E Queimada como vela, fora cera.
Traçaram o seu bendito fado,
O ódio, a libertará. à sua maneira.