Carta de amor
Ah!... Amor, a saudade me devora as vísceras,
Masca minha sanidade e cospe os espinhos que
Me torturam a carne.
A covardia não me permite findar
com minhas próprias mãos o sofrimento
Que me abate as paredes da masmorra fria
Que abrigo no peito.
Das recordações me sustento, dia após dia,
Vivendo por viver nesta vil rotina;
Somente sinto o fraco pulsar de meu coração quando
Tua face toco em breve momento
De meus devaneios
E escrevo as tantas cartas que nunca haverás
de ler.
Meu consolo é a certeza que esperas por mim,
Onde quer que estejas!
Guardar-me-ei em castidade
Até o derradeiro suspiro
Que me abrirá as portas para estar em teus braços
Na tão sonhada eternidade.
Christinny Olivier
AS CARTAS DE ELIZABETH...
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