Prisioneira da minha mente
Em meus lábios ainda sinto o gosto amargo
A pele quente, a febre, o delírio
O coração pulsa agitado
Engulo seco o gosto da derrota
É difícil respirar, o ar parece rarefeito
As mãos tremulas, suadas, inquietas
Os ruídos me enlouquecem, me ensurdecem
A luz cega meus olhos, eles ardem
Ah! Se eu pudesse fugir desse tormento
Oh! Como eu queria me libertar
Céus, terra, inferno, tudo aqui neste lugar
Presa em meu próprio mundo
Criadora do meu calabouço
Carrasca e prisioneira, da minha mente