NO DIA DA MINHA MORTE!


Serei remetida...
Baixarei à cova.
E para as cinzas
Levarei todas as
Minhas quimeras.
Será como um dia
De outono frio
E tenebroso...
Folhas secas
Rodopiando, ventos,
Sim: ventos...
Sou a pobreza do pó!
Cumprir-se-á o meu dia...
E MORREREI.
Seja no alvorecer ou no crepúsculo.
Quem diria?...
Quantos enternecerão
O coração em lágrimas.
Uns covardes, uns verdadeiros,
Outros fingirão e outros
Nos confins do coração se alegrarão.



                                      10/01/2013
Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 15/01/2013
Reeditado em 26/07/2014
Código do texto: T4086554
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