NO DIA DA MINHA MORTE!
Serei remetida...
Baixarei à cova.
E para as cinzas
Levarei todas as
Minhas quimeras.
Será como um dia
De outono frio
E tenebroso...
Folhas secas
Rodopiando, ventos,
Sim: ventos...
Sou a pobreza do pó!
Cumprir-se-á o meu dia...
E MORREREI.
Seja no alvorecer ou no crepúsculo.
Quem diria?...
Quantos enternecerão
O coração em lágrimas.
Uns covardes, uns verdadeiros,
Outros fingirão e outros
Nos confins do coração se alegrarão.
10/01/2013